O Manel da Quinta
O Manel da Quinta, caneca na mão, desunha-se em berros entre a porta e a rua, gritando, espumado:
— Não ajudo ao andor se o raio do padre não passar a procissão pela minha rua. Nem eu nem os rapazes que tenho lá em casa.
Morte santa.
Nem deu conta, aquele infeliz, pensava a senhora Maria Rosa, mãe do Ernesto, sentada a um canto do balcão, carcomida pelos molhos de lenha que transportou toda a vida.
Encontro no Farol XIV - A procissão como pretexto
Encontro no Farol XIV - A procissão como pretexto
Comentários
Enviar um comentário
Faça o seu comentário ou sugestão...