Aragonês / Tinta Roriz (Tinta)NetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Aragonês / Tinta Roriz (Tinta)

Vinhos: grandes castas portuguesas
Aragonês / Tinta Roriz (Tinta)


Para quem gosta de Tempranillo (especialmente da Ribera del Duero), Sangiovese ou Carignan.

A mesma uva que Tempranillo em Espanha. A Tinta Roriz é uma varietal muito fina de extraordinária qualidade, daí a sua presença em dois vinhos lendários produzidos na Península Ibérica: o Português Barca Velha e o espanhol Vega Sicilia. Esta uva também tem sido cultivada há séculos no Alentejo, mas sob o nome de Aragonês. Em anos bons, produz vinhos encorpados, escuros e muito aromáticos. A uva tem aromas finos e delicados de pimenta e bagas. A casta Aragonês tem rendimentos elevados e é indispensável para o lote de um bom Porto. Vinhos varietais tintos também estão a mostrar bons resultados, especialmente na região do Dão, enquanto os melhores lotes do Alentejo geralmente correspondem a amplas percentagens de Tinta Roriz tal como os tintos secos do Douro.


Harmonização com a casta Aragonês:

Esta casta é uma vencedora quando se trata de combinações à mesa. Tem uma gama de estilos distintos em diferentes regiões, com diferentes concentrações de taninos, acidez e uso de carvalho. Classicamente emparelhada com cordeiro, a Tinta Roriz também é fantástica com outras carnes vermelhas (vaca) e carne de porco assada, salsichas e, é claro, leitão (um prato clássico da Bairrada). Alimentos que salientam ervas aromáticas captam o saboroso carácter balsâmico da uva e o vinho sustenta-se bem com pato e veado. Vinhos rosés que incluem a Tinta Roriz emparelham bem com comida asiática e indiana, enquanto as interpretações mais leves e sem estágio em madeira ficam esplêndidas com peixes menos gordos (peixe espada, tubarão e atum). Finalmente, muitos pratos vegetarianos, especialmente com legumes grelhados, podem ser uma opção de emparelhamento excepcional.

Dueto asiático: Galinha Teriyaki com espetadas de legumes grelhados.
Dueto europeu: Atum grelhado servido com tapenade de azeitonas pretas.
Dueto Americano: Frango assado com puré amanteigado de batata.

Informação “Academia Vinhos de Portugal” Wines of Portugal

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod...

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi...