Provérbios,
por Jorge Lage e Maria da Graça
Sardinha de São João já pinga no pão.
A nevoínha no S. João, tira vinho e azeite e não dá pão.
No S. Pedro vai ver o olivedo; se vires um bago conta por um cento.
Enxame de Junho, nem que seja como punho.
A cortiça em Junho sai a punho, em Agosto a mascoto.
Nem mulher casada nem vinha vindimada!
Em Julho, ao quinto dia verás que mês terás.
Julho abafadiço fica a abelha no cortiço.
O que arde cura, o que coça sara e o que aperta segura.
O burro trabalha, mas é o cavalo que recebe os galões.
A palavra vinda do coração mantém-se quente durante três invernos.
O escorregar da língua é pior do que o do pé.
A quem é famoso não faltam parentes.
Quando não se pode morder, de que serve mostrar os dentes?
Vale mais uma verdade amarga do que uma mentira doce.
Felicidade não é ter o que se quer, mas querer o que se tem.
A jeira de Maio vale os bois e o carro; a de Julho vale os bois e o jugo.
É como o Maio de Portugal, que carregaram de jóias e fugiu com elas todas (diz-se em Espanha a propósito do Maio lacobricense).
Em Maio, três vezes caldo, pão a cada dia, cear com sol e à cama de dia.
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