Manuel FontouraNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Manuel Fontoura

Manuel Henriques Pires Fontoura


Manuel Henriques Pires Fontoura nasceu em Montalegre a 12 de agosto de 1925.
Ingressou nos Serviços Florestais de Vila Real em 1951, tendo chegado ao cargo de Chefe de Secção. Ainda nos Serviços Florestais, na Circunscrição de Santarém, tomou posse como chefe de repartição, em 1995, tendo-se Jubilado em 12/8/1995.
Exerceu ainda as seguintes funções:
Secretário-geral da Associação de Futebol de Vila Real, de 1972 a 1980;
Presidente do Clube Vilarealense de Pesca Desportiva, em 1974; em 1975, Vice-presidente da Assembleia-geral, sendo eleito presidente da mesma, em 1976;
Membro efetivo da Primeira Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Vila Real, de 28/10/1974 a 25/5/1976;
Deputado à Assembleia da República, de 3/7/1976 a 12/11/1980;
Secretário da Mesa da Assembleia da República, de 8/1/1980 a 12/11/1980;
Presidente da Direção da Associação de Futebol de Vila Real, de 1980/81 a 1995/96;
Membro efetivo do Conselho de Informação para a ANOP/EP, de 6/5/1981 a 3/7/1984;
Membro da Direção da Associação Nacional de Dirigentes de Futebol (ANDIF).

Manuel Fontoura recebeu as seguintes Menções Honrosas:
Medalha de Bons Serviços Desportivos, atribuída pelo Ministério da Educação;
Medalha de Prata de Mérito Municipal, atribuída pelo Município de Vila Real;
Sócio de Mérito da Federação Portuguesa de Futebol;
Sócio Honorário da Associação de Futebol de Vila Real.

Montalegre, 12 de Agosto de 1925, entre palheiros e cortes de gado, numa ruela do Bairro da Cova, numa casa humilde, feita de pedra solta, coberta de colmo, sem conforto, tendo como divisões, uma cozinha acanhada e um quarto, nascia eu com apenas sete meses de gestação, sem a presença de um médico, que era luxo só para alguns ricos, mas com a assistência de uma vizinha, a quem a experiência pessoal dava foros de parteira e me serviu de ama de leite nos primeiros dias de vida.
Minha mãe embevecida pelo filho que nascia, e como creio que todas as mães o fazem quando nasce um filho, beijou-me.
Estrebuchando entre a vida e a morte, mas com os cuidados tão solícitos e os desvelos da minha mãezinha e, com a graça de Deus, resisti.
Pequenino, como todas as coisas que nascem sem tempo, fiz pela vida. Fui baptizado à pressa, na Igreja velhinha, do Castelo.

Informação recolhida da Autobiografia de Manuel Henriques Pires Fontoura, que designou como “Autobiografia de um homem simples”, editada em maio de 2008.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod...

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi...