Nanico zanga-se com TchicoNetBila'News Avançar para o conteúdo principal

Nanico zanga-se com Tchico

Arrufo de Nanico sobre Tchico

Nanico usa argumentos sobre Tchico e relaciona-os com a eventualidade de tráfico de influências!

O Nanico é proveniente de uma família modesta e trabalhadora, com escassos recursos económicos, sempre mais calado que falador, mas ultimamente, vai pondo de lado a sua modéstia no falar, e atira-se às críticas com determinação.
Foi este o caso, quando, se bem se lembram, o dono da tasca, o Ti Zé, pediu encarecidamente ao Nanico e ao Tchico, para que o ajudassem ao reco dali a três dias.
Pois é:
Enquanto as azeitonas embebidas em azeite e alho não haviam lubrificado suficientemente as raízes dos sistemas nervosos dos dois, a coisa até correu dentro da normalidade, com a boa fluidez das conversas a darem início às especificações do tal empreendimento que alguns já dizem tratar-se de qualquer coisa relacionada com cagalhetas ou algo muito parecido.



Com a ingestão da salmoura das azeitonas, dos ácidos do azeite e do tinto alcoólico esvaziado das canecas, e também porque a primeira rodada, sendo gratuita, deu origem a uma segunda e precoce rodada, os neurónios, sobretudo os de Nanico, encavalitaram-se uns nos outros e, olhem, nem queiram saber.
Nanico atira-se com unhas e dentes a Tchico, usando argumentos de tráfico de influências levados a cabo por Tchico quando este sem autorização de Nanico responde afirmativamente ao dono da tasca, que estariam os dois disponíveis para ajudar ao reco, sem previamente consultar a vontade de Nanico.
Sendo assim, Nanico mostra-se indisponível para continuar a palestrar e, inclusivamente, a deixar de participar no projeto que Tchico tem em mente, necessitando este, como foi já dito, da ajuda do amigo que agora parece estar a asnear.
Tchico, sorumbático, exibindo mais frios os suores, num golpe de habilidade, induziu o amigo a uma talhada de marmelada sobre outra de queijo, afirmando que 
a sobremesa iria chamá-los à razão e amortecer-lhes-ia a força dos nervos.
E assim aconteceu. Nanico veio finalmente às boas, submetendo-se à vontade do Thico da Cagalheta, que sugeriu terminar ali a reunião, dando-se-lhe continuidade para o início da madrugada da segunda-feira seguinte.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Encontro com Delfim da Silva Monteiro, nas Paredes

Número de telefone para contactar o Sr. Delfim: 969179420 No lugar das Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, o encontro espontâneo com Delfim da Silva Monteiro que, em tempos, me contou a lenda de Nossa Senhora das Candeias. Neste vídeo, em linguagem simples, muito expressiva, refere as curas que consegue a quem o procura, através da invocação de Nossa Senhora da Saúde!

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante

Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco» Enviado por Jorge Lage (…) Foguetes em S. Gonçalo Há festa na beira-mar! As velhas cantam de galo… Nunca é tarde p’ra casar! (…) S. Gonçalo, meu Santinho, Como tu não há nenhum! Arranja-me um maridinho Para quebrar o jejum… (…) Meu santinho, desespero, Repara na minha idade! Por favor, eu também quero O que quer a mocidade (Amadeu de Sousa – poeta popular) (…) S. Gonçalo de Amarante, Casamenteiro das velhas, Por que não casais as novas? Que mal vos fizeram elas? (…) Hás-de saltar as fogueiras À noite no arraial, Dançar com velhas gaiteiras Uma dança divinal. (João Gaspar) Quadras populares a S. Gonçalo de Amarante in «Aveiro do Vouga ao Buçaco», de Amaro Neves e outros. As festas e romarias fazem parte das festas cíclicas anuais e são precisas para a alma do povo como de pão para a boca. O povo tem remédio para tudo na Bíblia e nas tradições e saberes orais. Há santos, rezas, mezinhas e produtos do campo para tod

Lenda da Nossa Senhora das Candeias

Paredes, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão Numa bela noite, 2 de fevereiro, ia um caminheiro com os seus dois cavalos carregados, que ficaram atolados naquele histórico atoleiro. Era homem de boas ideias. Pediu à Senhora das Candeias, foi ouvido e Nossa Senhora apareceu com uma candeia na mão; alumiou-o e seus cavalos desenterrou, acompanhando-o à povoação (Paredes). - Está visto que o homem tinha bom coração; diz o contador desta história - Delfim da Silva Monteiro - natural e residente naquele lugar. Era uma noite rigorosa com muita chuva e neve que apanhou desprevenido o almocreve. Nossa Senhora a esse homem disse que nada dissesse, mas ele não pôde resistir ao que viu. Foi um Milagre!  Cheio de alegria no seu coração, logo transmitiu e espalhou pela povoação. Toda a gente correu para as fragas daquele lugar, hoje conhecidas por Fragas de Nossa Senhora das Candeias, lindo lugar, digno de se visitar! - Desde esse tempo, a Senhora das Candeias das Paredes foi sem