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Chihuahuas

Elementos virtuais da Natureza e chihuahuas à procura de outros universos, em parceria com os efeitos e a biblioteca tridimensional da aplicação Fotografias da Microsoft.

Admiravelmente belo é o Douro

Uma das encostas mais belas do Douro Admiravelmente belo é o Douro, região do Alto Douro, a região das vinhas debruçadas sobre o rio, sobretudo para quem deixa conduzir-se por lugares invisíveis, em caminhos que só lembram de vez em quando, ou estradas escondidas do conhecimento que, por perda de sensibilidade ou descuido, se desfiguram de realidades antigas e histórias de quem por ali vindo de longe se deixou embrenhar nas encostas, arribas impressionantes a arrepiar horizontes de surrealidade e conversas banais transpostas ao futuro em poemas do sol e do vinho, emoldurados nessa beleza que é o Douro!   A Sofia, autora da foto, e seus pais, Ana Maria e Carlos Alonso, presentearam-nos com este passeio por uma das encostas mais belas do Douro!

De Alijó ao Castedo

De Alijó ao Castedo, em 23 de fevereiro de 2020. Passeio pelo Douro, entre Alijó e o lugar do antigo apeadeiro da aldeia do Castedo, na linha férrea do Douro, descendo por estrada sinuosa e impressionante em declives acentuados, mas com vistas deslumbrantes sobre o vale do rio!

Douro, Paisagem Cultural

Região Demarcada do Douro Nos últimos anos, a Região Demarcada do Douro tem sido das regiões de Portugal onde o desenvolvimento mais tem feito sentir-se. A classificação do Douro, pela UNESCO, em 2001, como paisagem cultural, contribuiu largamente para esse desenvolvimento no ordenamento e gestão do território e valorização ambiental. A evolução da navegabilidade do rio Douro tem sido notória, desde os primitivos barcos rabelos que transportavam o vinho, Douro abaixo, até às caves de Vila Nova de Gaia. Nos dias de hoje, através das eclusas que fazem parte das estruturas das barragens do rio, os barcos turísticos facilmente o percorrem, desde o Porto até à fronteira com Espanha. A cidade do Porto, por outro lado, tem sido largamente referenciada por entidades ligadas ao turismo mundial como um destino importante e de grande qualidade para passar férias. Deste modo, o número de turistas estrangeiros que sobem o Douro tem aumentado, assim como as unidades hoteleiras e de turismo ru

Peso da Régua

Cais da Régua Dos concelhos que compõem a região do Alto Douro, na margem direita do rio, talvez seja o da Régua que mostra maior conformidade com as características de uma região vinhateira. É, certamente, o concelho da Régua aquele que maior densidade de vinhedos possui na região dos vinhos do Douro. Além da cultura da vinha, este concelho é possuidor de outras culturas complementares como a oliveira, a laranjeira e outras árvores de fruto. A cidade da Régua foi crescendo junto à margem norte do rio Douro com uma população oriunda duma povoação muito próxima, no alto do declive, o Peso, sobranceiro àquela que hoje é a sede do concelho da Régua. Vinhas e mais vinhas, autênticos jardins, envolvem a pequena cidade. Nesta destaca-se o moderno cais de atracagem dos barcos turísticos que percorrem o rio Douro, do Porto e Gaia até Barca de Alva. É um local de encontro de muitos turistas que, sobretudo no verão e na altura das vindimas, dali partem à descoberta dos miradouros, da pa

Alface e queijo fresco

Sopa de alface e queijo fresco Ingredientes: 2 cebolas pequenas; 400 g de batatas; 0,5 kg de pão caseiro; 2 alfaces pequenas; 3 queijinhos frescos; 2 dentes de alhos; 1 dl de azeite; Sal e orégãos q. b. Confeccão: Escolher e lavar a alface, cortar as cebolas em meias luas, colocar a panela ao lume, adicionar o azeite, juntar a cebola e deixar refogar levemente. Juntar batata cortada em camponesa fina, adicionar o alho esmagado, acrescentar água e cozer. Juntar alfaces esfarrapadas, temperar com sal. Cortar o pão caseiro em fatias e cortar o queijo em quartos. Colocar o pão na terrina, colocar o queijo, deitar a sopa por cima, juntar orégãos e servir bem quente. Jorge Lage

Sopa das Paridas

Sopa de ovo ou sopa das paridas Ingredientes para 2 pessoas: 2 ovos; Pão duro; Azeite; Alho, louro e sal (pouco). Confecção: Cortar o pão às fatias para uma tigela grande e funda ou taça e misturar alho cortado aos pedaços, louro e azeite. Escalfar os dois ovos em água temperada de sal e deitar a água bem quente, com os ovos por cima do pão e deixar tapado durante uns minutos. Por fim escorrer a água e comer. Adaptada do Roteiro de Gastronomia Recolha dos alunos da Escola Secundária da Lousã e editado pelo município lousanense. Prato tradicional que nas aldeias se dava às mulheres paridas. Quando há um pouco de pão duro em casa as pessoas já não sabem o que lhe fazer e deitam-no fora. Como vai longe o tempo em tudo que se aproveitava! Jorge Lage

O pão tradicional

Cozedura em forno de lenha A fermentação é a base do segredo do pão, a par da cozedura em forno de lenha. A massa leva a levedar (fermentar) entre quatro a oito horas. O «furmento» (massa lêbeda) guardava-se num tacho coberto para a fornada seguinte. O mais saudável é o pão de mistura (farinha e farelo), tomando, no caso do pão de farinha triga, o nome de «pão-charrão» (com mais farelo) e sêmea (com menos) e se for centeio chama-se pão-integral ou pão-escuro. Mas, há no mercado pão escuro, de farinhas refinadas, que nada tem a ver com o pão integral. Os corantes são outras «saloiadas» para enganar parolos, mas não deixa de ser «pão plástico», sem a qualidade do pão tradicional. Para combater o elevado preço do pão, têm surgido pequenas máquinas domésticas que cozem pão e até se pode programar a hora da cozedura. A Organização Mundial de Saúde sugere o consumo de cinquenta quilos (os marroquinos comem 100 kg) de pão por ano e por pessoa, uma média diária de 135 gramas. Coma u

Pão: um pouco de história

O pão terá surgido na Mesopotâmia O pão terá surgido na Mesopotâmia (actual Iraque) e é mais antigo que as pirâmides do Egipto. Num museu de Zurique está exposto um exemplar de pão que, segundo os arqueólogos, foi cozido no Paleolítico, há 6.000 anos e em Nova Iorque há outro com 3.400 anos. Em Portugal, o complexo industrial «Museu do Pão», em Seia, merece uma visita. É curioso verificar que na Antiga Grécia os padeiros eram muito respeitados (mais que hoje os Professores), existindo escolas (500 anos A.C.) especiais para estudar este ofício. Em Roma, o escravo que soubesse cozer o pão valia dez vezes mais do que um gladiador. No Antigo Egipto, há 6.000 anos, terá sido descoberta a fermentação e os Hebreus, dos contactos com os Egípcios, terão criado, em Jerusalém, as primeiras padarias. Daí o pão ter um grande simbolismo para judeus e cristãos. As padarias acabaram com a queda do Império Romano do Ocidente, regressando-se ao pão não fermentado e fabrico de casa, ressurgindo na

Pão

Um carolo de pão? O pão, a par da batata e do leite, é um dos meus alimentos preferidos. O pão está associado à memória dos meus pais. À memória do meu pai, porque exigia sempre (centeio ou trigo) pão à mesa. Da minha mãe, pela forma sábia e alegre como cozia as fornadas de pão e me brindava com o bolo (pão mais pequeno e quente). Afinal, o pão era o alimento das gentes do campo de Mirandela e Trás-os-Montes. Quando se falava em pão, era o pão-centeio, por que o pão-trigo era para datas importantes e cerimoniais. O pão-milho só devo tê-lo «probado» quando tinha doze anos. Hoje, com a melhoria do nível de vida dos portugueses, o pão-trigo tornou-se o alimento principal da população e só os que têm apego à tradição e aos sabores antigos, procuram um bom pão-centeio. Não é fácil conseguir em Trás-os-Montes um bom pão-centeio ou trigo porque a «epidemia» das padarias às três pancadas ou de «pão quente» desvirtuam a qualidade do nosso principal alimento. E há quem fale do «pão-plás

"Videoconferência"

Clique político-futeburlesca em reunião por videoconferência

O Pão da Padaria Miguel

Padaria Miguel, no Carvalhal - Torre de Moncorvo Como se sabe, a farinha é o ingrediente principal, resultante de cereais, para fabricar o pão. Juntando à farinha água e sal, obtém-se uma massa de certa consistência e elasticidade, podendo facilmente moldar-se. A esta massa acrescenta-se o fermento ou levedura para a fazer crescer. Certamente que muito bom pão haverá por esse país fora - Portugal - e em muitos outros países. Não é fácil, como se compreenderá, para quem não é especialista e se limita simplesmente a apreciar um bom pão, avaliar a qualidade das farinhas de milho, trigo ou centeio e das inúmeras formas de confecionar o pão, alimento nobre e precioso, indispensável para uma alimentação equilibrada do ser humano. Aquela massa, dividida em pequenas ou grandes quantidades, depois de cozidas num forno, dão como resultado os pães, como o da imagem acima, comprado na Padaria Miguel, no Carvalhal - Torre de Moncorvo. De há uns largos anos a esta parte, verificamos que, ta

Limpeza das matas

Vídeo realizado a propósito da limpeza das matas e as dificuldades que daí advêm!

Linguiça

Carne entremeada Vinha-d'alhos ou água-d'alhos As linguiças são confecionadas mais ou menos da mesma maneira que os salpicões. A diferença está principalmente no tipo de carne utilizada. Esta, deve ser entremeada (magra e gorda), partida aos pedaços pequenos para ser introduzida numa tripa estreita. Depois de devidamente compactada a carne dentro da tripa, esta é ligeiramente dobrada formando um meio arco, unido nas suas extremidades por um fio forte. Em alguns concelhos de Trás-os-Montes, nomeadamente o concelho de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Moncorvo, a surça para temperar as carnes que em outros lugares é constituída por sal, colorau, alhos e vinho tinto, naqueles concelhos, o vinho é substituído por água. De facto, não fica desqualificado de modo nenhum o fumeiro que, no processo de tempero, esteve envolvido em água e não em vinho (água-d'alhos). Também as linguiças depois de prontas vão a defumar. Podem então ser consumidas cruas, como entrada ou em

Sopa de Funcho

Receita publicada no NetBila, por Jorge Lage , em 19 de maio de 2010 Ingredientes: 1 molhinho de funcho; 1 cibo de rama de alho bravo ou, então, 2 dentes de alho; 1 cibo de cebolinho (rama de cebolas muito novas) ou, então, cebola picada; 1 batata; 1 batata-doce. Funcho ou fiolho Preparação: Põe-se um pinguinho de água a ferver. Há-de levar, então, um bocadinho de rama de alho bravo e um bocadinho de cebolinho. Depois pica-se o funcho bem picado. Se gosta bastinho, põe mais, se gosta ralinho, põe menos. O talinho (caule) tem de ser bem picadinho porque é o mais saboroso. Deita-se na água a ferver.  Depois pica-se uma batatinha branca e uma batatinha-doce inteira. A batata-doce dá-lhe muito gosto. Põe-se inteirinha e depois desfaz-se com a concha (e garfo a amassar). E um coisinho de gordura. Pode ser azeite e quem só tenha banha põe um bocadinho. A banha põe-se logo a seguir aos funchinhos e logo que levanta fervura. Está pronto a comer quando o funcho está bem co

Alheiras

Tempo de alheiras Em website informativo que antecedeu este blogue, Jorge Lage referia-se à qualidade das alheiras, em artigo publicado em 4 de janeiro de 2011, do qual extraímos os parágrafos seguintes:  «Toda a gente fala e opina sobre alheiras, mas nem todos lhe conhecem a essência, ou pelo menos a alma. E cada produto é produto de quem o fabrica, como dizia o celebérrimo Abade de Priscos ao Arcebispo de Braga. Ora as alheiras não são bem um produto, mas um conjunto de produtos. Como não se conseguem fazer omeletes sem ovos também não podemos fazer boas alheiras sem bons produtos. Nas alheiras entra o pão, a galinha, as carnes de reco e os condimentos. Sobre as “alheiras de bacalhau”, são, quanto a mim, uma saloiada ou bacoquice. Fazerem-se enchidos de bacalhau é, em primeiro lugar, estragar um produto que está bem conservado no seu estado natural, transformando-o noutro mais frágil. Por outro lado, é perverter a essência da alheira. Essas bizarrices podem pagar-se caras (

Exportação de fumeiro

Exportação de alheiras e carnes fumadas para o mundo, e até para a Europa! As alheiras de bacalhau, as de abóbora, de peito de frango e as vazias de carne, assim como outros enchidos e carnes fumadas numa produção que excede anualmente uma caterva de toneladas faz com que alguns políticos, assoberbados de forte inspiração, decidam por estratégias inovadoras de exportação para o mundo inteiro, e até para a Europa! Comédia: no vídeo que se apresenta, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência!

Televisão

Nos bastidores da televisão!

Fuga dos milhões

Na rota dos euros e dólares. Na eventualidade de existirem semelhanças com a realidade, serão apenas meras coincidências. Trata-se este vídeo de um conjunto de imagens experimentais que, reunidas, pretendem retratar ocorrências ficcionadas.

Viagens para totós

Clique artística burguesa em cenários de guerra e a melhor fonte de argumentos para filmes cómicos!

Vila Real, julho de 2011

Vila Real, julho de 2011 Imagens da cidade de Vila Real, em Portugal, numa mistura com outras imagens da exposição realizada nesse tempo por Duarte Carvalho.

Caldo de Castanhas

Do livro «Receitas com castanhas», edição da Bandarra Cooperativa Agrícola, Trancoso Ingredientes: 1 orelha de porco; 250 g de entremeada; 2 cebolas médias; 0,5 dl de azeite; 1 raminho de salsa ou hortelã; 500 g de castanhas; Água e sal q.b.. Confecção: Limpe as carnes e coza-as em água temperada com sal. Junte uma cebola, cortada aos pedaços, e um pouco de salsa ou hortelã. Pique a outra cebola e refogue-a no azeite.  Adicione ao refogado, as castanhas e um pouco de água da cozedura das carnes. Deixe cozinhar por cerca de cinco minutos. Corte as carnes em pedaços e junte-as às castanhas. Ferva, durante dois minutos. Retire e sirva com a restante salsa ou hortelã. Receita (adaptada) retirada do livro «Receitas com castanhas» editado pela Bandarra Cooperativa Agrícola - Trancoso. Nota: O tempero de sal pode nem ser preciso se as carnes já estiverem salgadas. O raminho de ervas aromáticas pode ser substituído por outro da nossa preferência. Jorge Lage Cald

Jardim da Carreira, Vila Real

Jardim da Carreira, em 2016, Vila Real, Portugal

Económicos

Bolos Económicos  Ingredientes: 2,5 a 3 Kg de farinha; 12 ovos; 1 kg de açúcar; ½ L de leite; ½ L de azeite; 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio; 1 copo (do vinho) de aguardente; 1 colher de fermento. Preparação: Misturam-se e batem-se os ingredientes muito bem (reserva-se um pouco de açúcar) e, por fim, adiciona-se a farinha. Distribuem-se às colheradas de sopa bem cheias (uma para cada bolo) em formas untadas com azeite e polvilhadas de farinha.  Pincelam-se, por cima, com ovos batidos e polvilham-se com o resto do açúcar (sem este os doces quase não sobem).  Cozer em forno bem quente. (Receita cedida por Maria Gentil Vaz e «herdada» da família, de Mós - Moncorvo.) Nota: Chamam-se doces económicos, porque cada «fornada» rendia bastante (podiam fazer-se maiores ou mais pequenos conforme a gente esperada), com pouca despesa. Eram os doces mais usados nas quadras festivas, nas romarias e festas de família. Hoje os económicos estão ao preço dos demais bolo

Bolos "Económicos"

Bolos "Económicos" da Padaria Miguel, Carvalhal, Torre de Moncorvo! Bolos “económicos” da Padaria Miguel Bolos "económicos" ou de azeite Bolos "económicos" ou de azeite (vídeo)