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Largo de Santa Bárbara, em S. Lourenço (vídeo)

Largo de Santa Bárbara, em S. Lourenço, concelho de Sabrosa Largo de Santa Bárbara: inaugurado em 17 de setembro de 2005

À descoberta do Douro

Região do Alto Douro Toda a região do Douro é um convite à sua descoberta, pelas suas gentes e pela sua cultura, pelas suas únicas e maravilhosas paisagens, pelo rio que serpenteia todo o trabalho de séculos ao longo das suas margens até aos locais mais altos. Vista sobre o rio Douro -  Miradouro de São Leonardo de Galafura, Peso da Régua De carro, seguindo o fluxo da água ou atravessando vilas e aldeias, de comboio, do Porto ao Pocinho, a bordo de um cruzeiro, respirando odores fluviais ou em voo de helicóptero, apreciando do alto os contornos mágicos da paisagem; tudo isto é possível na primavera, no verão e no outono. Percorrer o Douro é apreciar os seus conventos e igrejas, conhecer o seu artesanato rústico, saborear a sua genuína gastronomia, admirar o folclore das festas e romarias e retemperar energias em milagrosas termas ou em repousantes hóteis, pousadas ou unidades rurais de alojamento.

Pão Moreno

Pão Moreno, por Jorge Lage Receita cedida por Maria Gentil Vaz Ingredientes: ½ kg de farinha; 3 ovos; 1 colher de manteiga; 1 pacote de canela; ½ kg de açúcar; 1 colher de chá de bicarbonato de sódio; 1 colher de fermento; 1 copo do vinho de aguardente; Nozes migadas aos pedacinhos. Confecção: Bater tudo junto com a mão até os ingredientes estarem bem misturados. Coloca-se a massa numa forma untada com azeite e polvilhada com farinha.  Cozer em forno bem quente. (Receita cedida por Maria Gentil Vaz e «herdada» da família, de Mós – Torre de Moncorvo.) Nota 1: Este é um bolo “afrodisíaco”, muito usado nos baptizados mas essencialmente nos casamentos acompanhado de queijo de cabra acabado de fazer e de licor de açúcar queimado. Nota 2: Receita de «Licor de açúcar queimado» – Queimar açúcar até ficar bem escuro. Mistura-se 5 litros de água e 1 litro de aguardente e acrescenta-se o açúcar queimado. Mexe-se bem até derreter o açúcar.

Atum de conserva e batata cozida

A simplicidade para um almoço: atum de conserva De modo nenhum tem este artigo a intenção de ensinar ou apresentar uma receita especial, que de especial nada tem, de facto, a não ser a sua simplicidade, pois trata-se tão só de uma junção de alguns alimentos, não necessitando de cozeduras complicadas. Apenas as batatas necessitam ser cozidas, sendo estas a base deste prato: atum de conserva e batata cozida. Atum de conserva e batata cozida Além da batata, junte-se na cozedura cenouras e brócolos e uma pitada de sal. À parte, cozam-se ovos.  Numa travessa, coloquem-se as batatas cozidas, a cenoura e os brócolos, tudo partido aos pedaços. Tempere-se com azeite e vinagre balsâmico.  Após o escorrimento do óleo que está contido na lata com o atum, coloque-se este sobre todo o resto. Cortem-se pedaços de tomate e acrescente-se na travessa, com os ovos cozidos e azeitonas descaroçadas.  Pode servir-se. Para quem gostar de outros condimentos, junte pimenta ou acrescente um pouquinho mais de sa

Lenda de Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião, vila do Alto Douro Diz a lenda que a origem de Santa Marta de Penaguião, vila do Alto Douro, sede de concelho do distrito de Vila Real, tem a ver com Santa Marta, padroeira da Região Demarcada do Douro. Um aspeto do centro da vila de Santa Marta de Penaguião Um dia, um conde de origem francesa mandou incendiar uma capela branca em honra de Santa Marta. Depois de ter cometido tal sacrilégio, apareceu-lhe a Santa que o castigou, mandando-o plantar uma vinha e trabalhá-la durante um ano. Envergonhado e com remorsos, trabalhou arduamente para cumprir a sua pena. Na vindima, contente naturalmente com a colheita que conseguiu, ofereceu à Santa todas as uvas – fruto daquele ano de trabalho –, em sinal de arrependimento. Esse conde, de nome Guillon, terá sido o primeiro na região a cultivar uma vinha. Esta lenda terá dado o nome à vila que é hoje Santa Marta de Penaguião que resulta da junção das palavras "Santa Marta", a "pena" a que o conde foi s

De Vila Real à Senhora da Saúde

Senhora da Saúde, Saudel, S. Lourenço, Sabrosa Chegada ao Santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Saudel, S. Lourenço Pelo menos até aos anos sessenta do século XX, era habitual muitos dos habitantes da cidade de Vila Real e localidades próximas, dirigirem-se, a pé, até à Senhora da Saúde – Santuário de Nossa Senhora da Saúde –, em Saudel, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa. Por alturas da romaria em honra de Nossa Senhora da Saúde que se realizava e ainda se realiza nos dias 7, 8 e 9 de agosto, acorriam àquele santuário centenas de forasteiros que, normalmente, aí permaneciam durante os três dias em que decorriam as festividades. O caminho que percorriam as gentes de Vila Real começava em Mateus, seguia pela Raia, Lage, Mouçós, Pena de Amigo, Magarelos, Gache, Vilar de Celas e Saudel – pequena aldeia onde se situa o Santuário de Nossa Senhora da Saúde. Do mesmo modo, as gentes da freguesia de S. Lourenço, iam e vinham a Vila Real no mesmo dia, também a pé, per

Trilho de S. Martinho de Anta, dedicado a Miguel Torga

No mesmo trilho, a Mamoa de Madorras O Trilho de S. Martinho de Anta é um percurso pedestre, recuperado de antigos caminhos por onde andou vezes sem conta Miguel Torga, e mantido em honra do escritor. É um percurso circular que começa em S. Martinho de Anta, no concelho de Sabrosa, terra natal de Miguel Torga, em direção à Arcã, aldeia serrana pertencente à freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, do mesmo concelho, onde poderá observar-se uma linda e antiga fonte de águas refrescantes. Arcã, freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, concelho de Sabrosa O caminho leva-nos à Mamoa de Madorras, em Vilar de Celas, outra aldeia, muito pequena, também pertencente à freguesia de S. Lourenço, e à aldeia da Garganta, pertencente à freguesia de S. Martinho. No regresso encontramos o Santuário de Nossa Senhora da Azinheira. A Mamoa de Madorras conserva vestígios de pinturas e gravuras em alguns dos seus esteios, símbolo máximo do Megalitismo em Sabrosa. A preocupação com a vida para além da morte l

Em pleno Parque Natural do Alvão, o escalheiro

Escalheiro ou Arrascalheiro Transformação dos espinhos em sumarentas pêras Em pleno Parque Natural do Alvão, na margem esquerda do rio Olo, a uns 1500 a 2000 metros a montante das Fisgas de Ermelo, encontra-se a Bouça da Diabólica, assim lhe chamava o seu proprietário, meu saudoso amigo Joaquim Dinis, natural destes montes, concretamente do lugar do Barreiro. Apesar do verão tórrido que tinha feito sentir-se em todo o país nesse ano de 2013, ali, na Bouça, o tempo era e é outro e corre de um modo diferente daquele que entendemos como normal. Para os mais friorentos, mesmo neste dia, 22 de agosto, uma camisolita ou jaqueta ajudaria ao conforto das costas, não inibindo, no entanto, um espirro ou outro dando conta da frescura daquele sítio de vegetação luxuriante e tons verdes carregados, retirando protagonismo à casinha da mesma cor que nos prestou o apoio necessário para a experiência de um dia diferente mas muito bem preenchido, nessa varanda natural sobre o rio a percorrer de sons em

São Lourenço de Ribapinhão

São Lourenço, concelho de Sabrosa São Lourenço de Ribapinhão fez parte da terra medieval de Panóias e vem mencionada nas inquirições de 1220. Foi reitoria da apresentção da mesa arquiepiscopal de Braga. Pertenceu ao concelho de Vilar de Maçada, até à extinção deste a 31 de Dezembro de 1853, passando então para o de Alijó. Finalmente, viria a ser integrado no concelho de Sabrosa, em 2 de Outubro de 1855. A freguesia é composta pelos lugares de Arcã, Delgada, Paredes, São Lourenço de Ribapinhão, Saudel, Vale das Gatas e Vilar de Celas. A paróquia de São Lourenço de Ribapinhão pertence ao arciprestado de Sabrosa e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é São Lourenço. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 18/02/2014, em www.advrl.org.pt

Vilar de Maçada

Vilar de Maçada, concelho de Alijó Vista parcial de Vilar de Maçada, concelho de Alijó Vilar de Maçada foi vigararia anexa à reitoria de Trêsminas, passando depois a reitoria independente. Mencionada pela primeira vez num documento de 1189, a freguesia surge largamente documentada a partir das Inquirições de 1220. Recebeu foral de D. Afonso III em 2 Maio de 1253 e foi sede de um pequeno concelho, extinto por decreto de 31 de Dezembro de 1853. Freguesia do concelho de Alijó composta pelos seguintes lugares: Cabeda, Francelos, Sarradela e Vilar de Maçada. A paróquia de Vilar de Maçada pertence ao arciprestado de Alijó e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é Nossa Senhora da Conceição. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 20/02/2014, em www.advrl.org.pt

Souto Maior

Souto Maior – concelho de Sabrosa Vista parcial de Souto Maior, concelho de Sabrosa Souto Maior é uma localidade transmontana do distrito de Vila Real, sede de freguesia com o mesmo nome. Situa-se a meio caminho entre a sede do concelho (Sabrosa) e a freguesia de São Lourenço de Ribapinhão. O lugar de Feitais faz parte da mesma freguesia. A instituição paroquial é posterior ao século XIII uma vez que, à época, pertencia à paróquia de São Lourenço de Ribapinhão. Foi vigararia da apresentação da mitra, passando mais tarde a reitoria. Souto Maior fez parte do vasto distrito de Panóias e recebeu carta de foral, dada por D. Sancho I e Dona Dulce, com seus filhos. A paróquia de Souto Maior pertence ao arciprestado de Sabrosa e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é Santa Comba. Informação do Arquivo Distrital de Vila Real Documento obtido em 18/06/2014, em www.advrl.org.pt

Bolo da Tia Rosaira

Bolo da Tia Rosaira, por Jorge Lage Ingredientes: 2 Kg de farinha triga; 2 canecas (500 g) de açúcar escuro; 1 cálice de vinho fino; 1 colher (de sopa) de erva-doce; 1 colher (de sopa) de sal; 1 colher (de chá) de canela; 1 colher (de chá) de “bica e soda” (bicarbonato de sódio); 2 colheres (de sopa) de fermento de padeiro; Raspa de limão e um ovo. Preparação: Amassa-se bem a farinha, um pouco quente, cerca de 15 a 20 minutos, juntando-se-lhe o fermento bem desfeito em água um pouco aquecida. Junta-se o açúcar, o vinho fino, a erva-doce, a canela, o sal, raspa de limão e o “bica e soda”, misturando e mexendo tudo muito bem. Deixa-se a levedar de um dia para o outro. No dia seguinte pincela-se, a massa por cima, com o ovo batido. Unta-se bem com óleo e polvilha-se bem com farinha a forma de alumínio, pondo-se a massa, em forma de losango arredondado, dividida em quatro partes. Vai ao forno (de duas vezes, bem quente e logo que ganhe cor reduz-se para não queimar). (Receita, por nós ada

Cavacos

Cavacos, por Jorge Lage Ingredientes (para 6 pessoas): 14 ovos; ¼ L de azeite; ¼ kg de farinha. Confecção: Batem-se os ovos com o azeite, durante meia hora, com a mão ou uma colher de pau (sempre na mesma direcção e sentido - diz a tradição que reviram melhor). Adiciona-se a farinha e bate-se da mesma forma durante mais meia hora. Por fim, distribui-se a massa nas formas próprias de barro (ou de alumínio das queijadas com menos massa) até aproximadamente 1/3 da capacidade. Quando os cavacos revirarem na forma retiram-se do forno, deixam-se arrefecer e barram-se a gosto com o creme doce. Confecção (da cobertura): (Ingredientes) 1 clara de ovos; 1 colher de vinagre; Até ¼ kg de açúcar. Batem-se bem os ingredientes até obter um creme grosso para barrar os cavacos. Receita cedida por Maria Gentil Vaz e «herdada» da família, de Mós – Torre de Moncorvo. Nota 1: A receita distribuída nas formas de barro normalmente dá para 27 formas. O forno deve estar a temperatura média. Nota 2: Como cada r

Biscoitos de Aguardente

Biscoitos de Aguardente, por Jorge Lage Ingredientes: 2 Kg de farinha triga; 500 g de açúcar escuro; 10 ovos; 1 chávena de azeite virgem; 1 copo de aguardente; 1 colher (de chá) de bicarbonato de sódio; 1 colher (de chá) de fermento royal. Preparação: Mistura-se primeiro o açúcar e os ovos batendo-os. Depois junta-se a farinha e o resto e amassa-se bem até fazer uma bola consistente que se vai tendendo. Estende-se a massa em pequenos pedaços de que se faz rolinhos e se lhes dá um nó. Finge-se bem o tabuleiro de lata, colocam-se nele os biscoitos e mete-se no forno de lenha, com aquecimento médio, durante dez a quinze minutos. Quando ganharem uma cor leve retiram-se para uma travessa, podendo ser consumidos sós ou acompanhados de chá, café e vinho licoroso. Receita da Zézinha (das Queijadas) Pereira, de Murça. Nota: A farinha triga mantém a originalidade e a tradição, pelo que se rejeitam quaisquer farinhas empacotadas e para bem longe as massas pré-fabricadas e instantâneas. Outro por

Sabrosa

Sabrosa, sede de concelho do distrito de Vila Real Igreja Matriz de Sabrosa Sabrosa pertenceu ao julgado medieval de Panoias. Recebeu foral em 1196.  Sabrosa foi vigararia anexa à reitoria de Paços, da apresentação do reitor da mesma, antes de ser reitoria independente.  A povoação de Sabrosa pertenceu à freguesia de São Martinho de Anta até à sua elevação à condição de freguesia, em 1826.  O concelho de Sabrosa foi criado por força do decreto de 6 de Novembro de 1836. Por decreto de 31 de Dezembro de 1853 foi suprimido o concelho de Provesende (ao qual havia sido já anexado, por decreto de 6 de Novembro de 1836, o concelho de Gouvães do Douro), passando a integrar o concelho de Sabrosa. Uma vez extinto, o concelho de Parada de Pinhão passou a integrar o concelho de Vilar de Maçada, também ele extinto por força do decreto de 31 de Dezembro de 1853, passando de então, a integrar o concelho de Alijó.  A freguesia de Parada de Pinhão viria finalmente a ser transferida para o concelho de S

Do Rio Douro ao Planalto

Do rio Douro à Alijó Régua, Pinhão, Favaios, Alijó É na vasta região demarcada do Douro que se produz o famoso vinho do Porto, assim conhecido nos quatro cantos do mundo. É do Porto porque daí parte após o seu envelhecimento, mas as suas raízes são do Douro, do Alto Douro Vinhateiro. Estrada Régua Pinhão. Em segundo plano, a aldeia de Covelinhas. Este precioso néctar – o vinho tratado ou vinho fino – e os vinhos de mesa, apreciados e reconhecidos internacionalmente com inúmeros prémios, constituem hoje o principal setor económico da região. O grande investimento humano na transformação da paisagem do vale do Douro e das suas encostas até aos planaltos circundantes deram origem àquela que é a mais antiga região demarcada, com uma paisagem deslumbrante, jardim verde, de tonalidades exuberantes e espontaneidade artística, e alterações constantes implementadas pelas estações do ano em conjugação com as diversas fases de crescimento das folhas e uvas. Aqui se fixaram as populações desde a l

A Necrópole das Touças, entre Vilar Celas e Garganta

Necrópole das Touças, também conhecida como Cemitério dos Mouros Entre Vilar Celas,  freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão e a Garganta, freguesia de S. Martinho de Anta A Necrópole das Touças , também conhecida como Cemitério dos Mouros , está situada junto a um antigo caminho rural, que unia os lugares de Garganta (localidade hoje pertencente à freguesia de S. Martinho) e Vilar Celas (localidade hoje pertencente à freguesia de S. Lourenço). É um local com excelentes condições para a agricultura e produção animal, sendo irrigado por um ribeiro que acompanha o caminho. Segundo algumas referências, esta necrópole estaria associada a um antigo povoado aberto mas, até agora, não se encontram vestígios deste e os alinhamentos de pequenos muros e derrubes de pedra miúda de granito também não permitem elaborar qualquer hipótese. Quanto à necrópole esta é constituída por cinco sepulturas, que apesar do mau estado de conservação, não correm o risco de ruína total

Vídeo de apresentação do blogue NetBila, de ToFernando Vilela

Vídeo de apresentação do blogue NetBila, de ToFernando Vilela, aos conterrâneos da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, aos conterrâneos do concelho de Sabrosa e aos alunos do Externato Fernão de Magalhães!

Pelourinho de Alijó

O Pelourinho de Alijó está datado do século XVI Pelourinho de Alijó Restaurado no século XIX, foi classificado como imóvel de interesse público. Considerado de chapa rasa, assente em plataforma de três degraus, tem base em moldura redonda, fuste cilíndrico liso e capitel de remate esférico.

Frango de choque

Tratamento de choque sobre frango Lá porque se deitou tarde na noite passada e, consequentemente, se agarrou à cama, dormindo mais duas boas horas já manhã dentro, esse facto, aliado à obrigação de fazer aquele almoço prometido, na escassez do tempo que resta até à hora combinada, não poderá constituir de modo nenhum preocupação. Assim, pense um pouco no interior do frigorífico e no seu congelador. Reparou que este contém, além de outros alimentos, evidentemente, umas pernas de frango…, congeladas, claro. Então, qual o problema? Não há tempo para o descongelamento? Vá lá buscar as pernas, se faz favor. Conforme o gosto, após meio descongelar, retire o excesso da pele do frango. Coloque-o num prato a arejar e comece a temperá-lo: sal, pimenta, uma pitada de caril e outra de gengibre em pó, piripíri e orégãos. Em tacho largo, coloque uma boa porção de azeite e meia dúzia de dentes de alho inteiros. Deixe-os estalar e, uma a uma, coloque as pernas sobre o azeite e o alho. Este é o tratame

São Lourenço de Riba Pinhão

Freguesia de São Lourenço de Ribapinhão São Lourenço, freguesia do concelho de Sabrosa Vista parcial da freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão (Clique na imagem para melhor visualização) No primeiro período da Monarquia, pelo menos no século XII e mesmo no século XIII, a freguesia de S. Lourenço que se chamaria no início Riba de Pinhão, estendia-se pela maior parte do curso superior do rio Pinhão, ou seja, desde a Torre do Pinhão até Souto Maior, incluindo Parada do Pinhão e Justes. O território da freguesia de S. Lourenço incluía-se, até ao século XIV, no vasto distrito ou terra de Panóias. Na primeira metade do século XIV, era senhor de Riba Pinhão o filho bastardo de D. Dinis, Fernão Sanches. Muitas das informações desse tempo estão contidas em documento de 1262, do mosteiro de Pombeiro que, por terras de Riba Pinhão possuía vastos haveres. O Mosteiro de Pombeiro ou Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro localiza-se na freguesia de Pombeiro de Ribav

Santa Marta de Penaguião

Santa Marta de Penaguião: homenagem às vindimadeiras Concelho de Santa Marta de Penaguião As terras deste concelho são excecionalmente férteis, o que dá grande relevo à vida agrícola local. Produz com abundância vinho, azeite, frutas, legumes e cereais. O cultivo da vinha atingiu grande relevo depois da criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.  Entre 1757 e 1834, a exportação de vinho, feita pela Régua, tomou grande incremento. Com a extinção da Companhia veio um largo período de decadência, ao ponto de no ano de 1841 toda a produção se ter perdido nas adegas dos lavradores. A indústria vinícola do concelho tem acompanhado as crises gerais do vinho do Porto, que naturalmente aqui se refletem com particular acuidade. O cultivo da oliveira é também muito importante. As duas culturas frequentemente coexistem lado a lado. Informação recolhida da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira – Volume XXVII – Editorial Enciclopédia, Limitada – Lisboa – Rio de janeiro

Falachas, por Jorge Lage

Falachas: o pão mais primitivo de castanha As Falachas estiveram quase em extinção, não fosse a teimosia de uma ou outra “falacheira”. Sim, as Falachas seduziram-me e levaram-me a prosseguir a investigação sobre a Castanha, depois de publicar «A Castanha Saberes e Sabores», aparecendo o livro «Castanea uma dádiva dos deuses», com 100 receitas práticas em que entram as Falachas (páginas 251 e 252) de Pesqueira, de Cimo de Vila de Resende. Fiz cerca de 600 km por causa das Falachas. Porém, notícias deturpadas sobre as Falachas apareceram num ou noutro local e até no meio académico. O livro «Memórias da Maria Castanha» na página 53 e 54 dão uma definição sintética. Assim, o novo livro «Maria Castanha - Outras Memórias», teve de ir mais longe, dissipando crentes primários de certas receitas gastronómicas e alguns escritos de gente mais conceituada.  Quando surjam dúvidas não se fiquem pelo que, às vezes, ligeiramente se diz na internet com meias verdades ou até mentiras. Vão às fontes! Sob

Arroz de marisco

Arroz de marisco: mexilhão e gambas Se as memórias, como costuma dizer-se, não atraiçoam a verdade pela circunstância do esticar do tempo, alguém terá designado por arroz de “cheirisco” o arroz de marisco em quantidades reduzidas do dito. Essa atribuição, de facto, ela mesma cheiraria, não direi a um certo desdém, mas, no mínimo, representaria uma significação pouco abonatória para o arroz de marisco, nem sempre constituído por variedade razoável e dotado de raras qualidades de tempero. Em tacho suficientemente largo, coloque uma cebola partida em pedacinhos pequenos, mergulhada numa porção de azeite. Aconchegue ao lume, forte de início, e comece a pensar no aperitivo que degustará, enquanto durar o trabalho gastronómico, pois sem o aperitivo – no caso uma boa fatia ou duas de queijo de ovelha Flor da Cardenha, ali dos lados de Moncorvo, e um copo branco de Sabrosa, bem fresquinho – sem o aperitivo, como digo, não gozará da inspiração suficiente para levar a bom termo este arroz que, a

Os Emigrantes, por Jorge Lage

Os nossos emigrantes são hoje mais selectivos nas compras que fazem Pão de azeite e azeitonas Os nossos emigrantes de volta mais uma vez, e muitos já idos de novo, neste ano de 2020   Pão de azeite e azeitonas - foto da Padaria Seramota Durante muitas décadas foi vê-los chegar para umas curtas férias com os bolsos cheios de dinheiro e a melhor forma de o ostentarem era (e é) nas grandes máquinas e nas compras que faziam nos supermercados. Varriam, literalmente, com tudo o que era bom e apetecível das prateleiras dos supermercados. Nas aldeias alardeavam-se as grandes compras e o que mais fizesse era o maior. As festas anuais eram de arromba, com muita música e fogo-de-artifício. Os ventos mudaram e quem dá brilho aos festejos anuais são mais os que por cá ficaram e aguentaram um mundo rural moribundo. Hoje, os nossos emigrantes são mais selectivos nas compras que fazem, procuram o melhor e o mais genuíno. É obrigatório levarem o nosso azeite local (Mirandela é o «Poço do Azeite»), o no